terça-feira, 7 de outubro de 2014

INCLUSÃO - EDUCAÇÃO ESPECIAL

As alunas do 2º Período do Curso Normal sob a coordenação da professora Marilene Consenza estão aprendendo como trabalhar a Inclusão dentro da Educação Especial. Os temas são trabalhados em grupo e são os seguintes:

   - 1º Grupo:  Deficiência Física.
   - 2º Grupo:  TDHA ( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
   - 3º Grupo:  Inclusão do deficiente auditivo.
   - 4º Grupo: Inclusão do deficiente visual.
   - 5º Grupo: Síndrome de Down.   

Palestras sobre Inclusão 

Deficiências auditiva e visual

 Na última 6ª feira (10/10) o 2º Período teve o prazer de receber a ex aluna do Curso Normal, Geordana Santos que proferiu palestra sobre Linguagem de Sinais (Libras) . A palestrante  falou sobre sua experiência no sul e a aprendizagem dos sinais abordando a  diferente realidade daquela região.



No mesmo dia, nosso querido Diego Corrêa, deficiente visual, relatou sua experiência de vida, desde a infância até os dia de hoje. o rapaz salientou a importância da figura da mãe, Eliane, na sua vida, onde desde os primeiros meses encarou o fato de ter um filho diferente como normal e fez muito pelo amado filho. Quando o mesmo entrou para a escola, já nos anos iniciais teve acompanhamento contra turno da APAE, onde era atendido pela professora Elizete, que muito acrescentou no seu desenvolvimento.Os livros e todos os materiais em braile usados por Diego foram essenciais para sua formação acadêmica, mas a sua força de vontade foi o fator fundamental para a sua vitória. Atualmente ele é advogado e funcionário no Hospital Geral de São Lourenço. Um exemplo a ser seguido por todos. Luta, garra e determinação.


Diego Corrêa, deficiente visual, relatou sua experiência de vida

Professoras Marilene e Edmar com as alunas do 2º Período

Geordana - palestra sobre Linguagem de Libras



TDHA

 O que vem a ser Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?


É o nome dado, segundo a última classificação, ao que se popularizou por Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA). Na verdade é uma maneira de ser que acaba trazendo transtornos para a vida do indivíduo que tem esse tipo de funcionamento.

Quem apresenta esse transtorno?

Apresentam esse transtorno pessoas cuja bioquímica cerebral está comprometida e, portanto, absorve menos glicose em seu Lobo Frontal, o que compromete, inclusive, a liberação de dopamina (substância do prazer) e da endorfina. A pessoa passa a filtrar menos ou inadequadamente a quantidade e a velocidade de seus pensamentos e/ou ações.

Existe um tratamento? Psicológico ou medicamentoso?

Sim. Existem ambos os tratamentos. O Tratamento Psicológico agrupa estratégias cognitivas e de autocontrole com sessões que enfoquem o treino do autocontrole ou a psicoterapia de grupo, na qual as pessoas têm a oportunidade de saber que não estão sós. Há, ainda, a perspectiva da psicoterapia familiar sistêmica, na qual se busca restaurar a autoridade e as normas e chamar atenção às características de congruência e consistência dessas últimas. O Tratamento Medicamentoso trabalha com medicamentos psicoestimulantes (do lobo frontal) contudo, cada caso é um caso e somente o médico poderá, a partir de um exame criterioso e, preferencialmente,  pautado em um diagnóstico multidisciplinar, orientar a medicação adequada para cada caso. Se em determinado caso a pessoa demonstra ser muito mais compulsiva para a comida ou para os gastos do que desatenta ou hiperativa, de nada adianta o médico erroneamente administrar um psicofármaco que atenda melhor esse perfil do transtorno.
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Inclusão do deficiente auditivo

Deficiência auditiva é a perda parcial ou total da audição, causada por malformação (causa genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo.

A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis, em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e órteses ajudam parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura oro facial, sempre que possível, é recomendado.
Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral. É importante lembrar que a perda da audição deve ser diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo.

A temática da inclusão social vem gerando polêmica e mau entendimento entre as pessoas nos mais distintos seguimentos sociais, na própria vida doméstica, nos centros de lazer, nas empresas e, onde não deveria, no lócus das diferenças – a escola.
Embora decretado nas políticas educacionais do Governo Federal para a educação especial, LDB 9.394/96 art. 60, que estabelece “como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino”, ainda existe segregação, por medo do desconhecido muitos pais acabam não levando seus filhos à escola regular, concomitantemente, muitas escolas acabam ignorando a inserção deste aluno, talvez por falta de preparo ou de verbas para atender às exigências impostas a essa realidade.

 Como lidar com a deficiência auditiva na escola?

Toda escola regular com alunos com deficiência auditiva tem o direito de receber um intérprete de Libras e material de apoio para as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para isso, recomenda-se que a direção da escola entre em contato com a Secretaria de Educação responsável.

No dia a dia, posturas simples do professor em sala facilitam o aprendizado do aluno surdo. Traga- o para as primeiras carteiras e fale com clareza, evitando cobrir a boca ou virar de costas para a turma, para permitir a leitura oro facial no caso dos alunos que sabem fazê-lo. Dê preferência ao uso de recursos visuais nas aulas, como projeções e registros no quadro negro.

Para os alunos com perda auditiva severa ou surdez, a aquisição da Língua Brasileira de Sinais é fundamental para a comunicação com os demais e para o processo de alfabetização inicial. O aprendizado de libras ocorre no contra turno, nas salas de AEE.

É importante que professores da escola solicitem treinamento para aprender libras ou peçam o acompanhamento de um intérprete em sala. Isso garante a inclusão mais efetiva dos alunos.
Apresentação do tema pelo grupo

 

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Inclusão do deficiente visual


Deficiência visual é o comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da visão. Não são deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias.

Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:

- Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.
- Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.
- Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos.

Como lidar com a deficiência visual na escola?

A escola pode recomendar aos pais e responsáveis que busquem fazer o exame de acuidade visual das crianças sempre que notarem comportamentos relacionados a dificuldades de leitura, dores de cabeça ou vista cansada durante as aulas.

Compartilhe a organização dos objetos da sala de aula com o aluno, a fim de facilitar o acesso e a mobilidade. Mantenha carteiras, estantes e mochilas sempre na mesma ordem, comunique alterações previamente e sinalize os objetos para que sejam facilmente reconhecidos.

O aluno cego tem direito a usar materiais adaptados, como livros didáticos transcritos para o braile ou a reglete para escrever durante as aulas. Antecipe a adaptação dos textos junto dos educadores responsáveis pela sala de recursos, que deve contar com máquinas braile, impressora e equipamentos adaptados.

A alfabetização em braile das crianças com cegueira total ou graus severos de deficiência visual é simultânea ao processo de alfabetização das demais crianças na escola, mas com o suporte essencial do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Apresentação do tema pelo grupo










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Síndrome de Down

Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra,total ou parcialmente.

Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune , que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21. É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 1000 nascimentos.

A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.


Inclusão de alunos com síndrome de Down no ensino fundamental 

A entrada no Ensino Fundamental é um marco na vida de qualquer criança. Entram em cena desafios como o aprendizado de diversos conteúdos escolares e a convivência com colegas mais velhos na hora do lanche. As brincadeiras, tão presentes na educação infantil, começam a perder espaço à medida que a hora de estudar ganha importância.

Crianças com síndrome de Down que estudam com colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também aos outros alunos da escola. Pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que crianças que estudaram com colegas com deficiência desenvolveram atitudes positivas relacionadas à tolerância, respeito ao outro e abertura ao diálogo em um grau muito maior do que as que conviveram em ambientes mais homogêneos.
A convivência com crianças de desenvolvimento considerado normal é muito importante para as crianças com síndrome de Down. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional.




convivência com crianças de desenvolvimento considerado normal é muito importante para as crianças com síndrome de Down. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional. - See more at: http://www.movimentodown.org.br/2013/05/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/#sthash.RXsdnLHz.dpuf
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A entrada no ensino fundamental é um marco na vida de qualquer criança. Entram em cena desafios como o aprendizado de diversos conteúdos escolares e a convivência com colegas mais velhos na hora do lanche. As brincadeiras, tão presentes na educação infantil, começam a perder espaço à medida que a hora de estudar ganha importância.
A transição do primeiro segmento para o segundo segmento do ensino fundamental pode ser difícil para vários alunos, quer tenham ou não síndrome de Down. Uma atitude positiva por parte da escola que recebe o aluno é essencial. Além disso, um plano de transição bem preparado precisa ser elaborado para que a trajetória escolar do aluno seja o mais tranquila possível para ele, seus pais e a equipe de educadores.
- See more at: http://www.movimentodown.org.br/2013/05/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/#sthash.RXsdnLHz.dpuf

Inclusão de alunos com síndrome de Down no ensino fundamental

A entrada no ensino fundamental é um marco na vida de qualquer criança. Entram em cena desafios como o aprendizado de diversos conteúdos escolares e a convivência com colegas mais velhos na hora do lanche. As brincadeiras, tão presentes na educação infantil, começam a perder espaço à medida que a hora de estudar ganha importância.
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Inclusão de alunos com síndrome de Down no ensino fundamental

A entrada no ensino fundamental é um marco na vida de qualquer criança. Entram em cena desafios como o aprendizado de diversos conteúdos escolares e a convivência com colegas mais velhos na hora do lanche. As brincadeiras, tão presentes na educação infantil, começam a perder espaço à medida que a hora de estudar ganha importância.
A transição do primeiro segmento para o segundo segmento do ensino fundamental pode ser difícil para vários alunos, quer tenham ou não síndrome de Down. Uma atitude positiva por parte da escola que recebe o aluno é essencial. Além disso, um plano de transição bem preparado precisa ser elaborado para que a trajetória escolar do aluno seja o mais tranquila possível para ele, seus pais e a equipe de educadores.
Benefícios para todos os alunos
Crianças com síndrome de Down que estudam com colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também aos outros alunos da escola. Pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que crianças que estudaram com colegas com deficiência desenvolveram atitudes positivas relacionadas à tolerância, respeito ao outro e abertura ao diálogo em um grau muito maior do que as que conviveram em ambientes mais homogêneos.
A convivência com crianças de desenvolvimento considerado normal é muito importante para as crianças com síndrome de Down. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional.
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Inclusão de alunos com síndrome de Down no ensino fundamental

A entrada no ensino fundamental é um marco na vida de qualquer criança. Entram em cena desafios como o aprendizado de diversos conteúdos escolares e a convivência com colegas mais velhos na hora do lanche. As brincadeiras, tão presentes na educação infantil, começam a perder espaço à medida que a hora de estudar ganha importância.
A transição do primeiro segmento para o segundo segmento do ensino fundamental pode ser difícil para vários alunos, quer tenham ou não síndrome de Down. Uma atitude positiva por parte da escola que recebe o aluno é essencial. Além disso, um plano de transição bem preparado precisa ser elaborado para que a trajetória escolar do aluno seja o mais tranquila possível para ele, seus pais e a equipe de educadores.
Benefícios para todos os alunos
Crianças com síndrome de Down que estudam com colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também aos outros alunos da escola. Pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que crianças que estudaram com colegas com deficiência desenvolveram atitudes positivas relacionadas à tolerância, respeito ao outro e abertura ao diálogo em um grau muito maior do que as que conviveram em ambientes mais homogêneos.
A convivência com crianças de desenvolvimento considerado normal é muito importante para as crianças com síndrome de Down. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional.
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