SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

      Na semana da Consciência Negra as alunas do 2º Período coordenadas pelas professoras Marilene Consenza, Raquel Rocha e Edmar Rodrigues trabalharam o tema dentro dos Eixos Temáticos da Educação Infantil : Arte Visual, Movimento, Linguagem Oral  e Identidade e Autonomia.

A pluralidade cultural deve fazer parte do currículo escolar desde o Ensino Infantil. E é muito interessante trabalhar o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no Brasil em 20 de novembro, trazendo um pouco da cultura africana para os pequenos. A data é uma homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, último líder do Quilombo dos Palmares, o mais importante refúgio de escravos no Brasil no século XVII. Mas a cultura africana vai muito além do tema da escravidão, como vemos nas peças e encenações criadas pelas alunas do curso.

 As apresentações teatrais foram muito diversificadas incluindo o trabalho com Fantoches; Narração; Danças e outras.

CARTAZES CONFECCIONADAS PELAS ALUNAS DO CURSO NORMAL

O primeiro grupo composto pelas alunas Gabriela, Glauanny, Patrícia e Cleide,  apresentou o Teatro de Fantoches onde os personagens homenagearam  Zumbi dos Palmares e a sua luta pelos negros refugiados.

O segundo grupo composto pelas alunas Renata, Vanderléia, Márcia, Suelen, Karina, Marta, Rafaela e Maria de Fátima apresentaram um belo musical e dança, fazendo uma analogia à personagem carnavalesca "NEGA MALUCA",: a caricatura de uma mulher negra, hiperssexualizada, encarada como moeda de troca para o turismo sexual. O black face dos Estados Unidos reforça o esteriótipo do negro ridicularizado, a Nega Maluca do Brasil reforça o estereótipo da “mulata exportação”.

 

          Finalmente, o terceiro  e último grupo formado pelas alunas: Edilene, Jakeline, Maria Imaculada, Maria das Graças, Cíntia e Vanderléia apresentou a peça narrativa:  "FLICTS" de Ziraldo, fazendo uma analogia à exclusão do negro e ao preconceito que existe no nosso país. 

          FLICTS é um livro infantil ilustrado do escritor, desenhista e cartunista Ziraldo editado pela primeira vez em 1969.

Conta a história de uma cor "diferente", que não consegue se encaixar no arco-íris, nas bandeiras e em lugar nenhum, e que ninguém, a princípio, reconhece seu merecido valor. Ao longo do livro, FLICTS vai se conformando que não tinhas a força do vermelho, a imensidão do amarelo, e a paz que tem o azul.

Contudo, Ziraldo presenteia o leitor com uma fantástica mensagem de caráter e respeito, dando a entender que todas as pessoas por mais diferentes que sejam, possuem seu lugar no mundo. E FLICTS  também encontra seu lugar: a LUA.

Cenário da peça: FLICTS